O trabalho consistia em responder à pergunta: "como as atuais decisões políticas podem impactar o IDH do Brasil?". Seguem algumas considerações a respeito.
Antes de começar, essa análise é superficial, apenas para dar uma ideia geral do assunto e para que os alunos que fizeram esse trabalho possam ver onde erraram ou acertaram.
Primeiramente, o IDH é calculado com base em três grandes áreas do país: saúde, educação e economia. Cada uma avaliada de uma maneira específica.
Com a PEC do teto, que permite apenas a correção dos investimentos da saúde e educação com base na inflação, o mais provável é que não haja melhoria nessas áreas pelos próximos 20 anos. No máximo, as coisas vão ficar como estão. É provável que a educação piore, pois a população brasileira está crescendo, mesmo que a taxas reduzidas, então serão necessárias mais vagas tanto nas escolas quanto nos hospitais e postos de atendimento voltados à saúde, mas o dinheiro recebido continuará o mesmo.
Assim, em 2 das três áreas que fazem parte do IDH, a previsão é de piora.
Já a economia é computada no IDH com base no PIB per capita, ou seja, dividimos o PIB pelo número de habitantes de um país. A economia participa do IDH como uma média. Logo, numa primeira análise, com mecanismos que diminuem a remuneração dos trabalhadores sendo utilizados, o IDH não cairia, porque esse dinheiro ainda entraria na média, só que participando da renda de outras pessoas.
No entanto, com menos pessoas com dinheiro, temos menos circulação da nossa moeda no comércio, por exemplo, o que diminuiria o PIB indiretamente e faria o IDH cair.
Uma medida que ampliaria o PIB seria o aumento da idade para aposentadoria (que, pessoalmente, acredito ser absurda), já que parte da população acima de 60 anos estaria trabalhando e gerando riqueza para o país, desta maneira, aumentando o IDH.
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